segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O papel das escolas no desenvolvimento das competências socioemocionais

Um novo olhar educacional
Como diz Júlio Furtado(RJ): Competências socioemocionais são aquelas que possibilitam um relacionamento saudável entre as pessoas, tendo como base uma boa administração da dinâmica emocional na qual estamos inseridos ao longo da vida.Suportar as frustações a ponto de não sermos mal-educados com os outros é um exemplo dessa competência.Outra Competência socioemocional essencial é reconhecer nossos limites em contexto coletivos, muitos alunos não tem oportunidade de desenvolver tais competências e ai questionamos: Qual o papel da escola nesse contexto?
Essas competências deveriam ser desenvolvidas entre a família, célula mater no desenvolvimento de competências e da escola, segunda instituição, onde ambas deveriam traçar um acordo e falar a mesma língua.Isso levando-se em consideração, que os funcionários da escola já tenham desenvolvido essa competência, pois muitos profissionais apresentam comportamento mais imaturo que seus alunos, caindo nas famosas "armadilhas armadas por eles" onde a todo momento colocam em cheque o psicológico do professor e dos pais.
Assim estaremos reforçando essas situações emocionais, gerando mais conflitos no ambiente escolar. É quando ocorre na cabeça do aluno: " legal funcionou, toda vez que faço algo negativo ele me chama e meu nome entra em evidência a aula inteira", ganhando assim "o respeito" de muitos alunos.
Para Júlio Furtado existem funções chaves no desenvolvimento dessas competências.É necessário fazer com que nossos alunos conheçam suas emoções e ajudemos a administrá-las e a expressá-las de forma construtiva.
A arte é elemento poderoso nesse processo, pois ele estará expressando, criando, colocando o emocional para fora e ao mesmo tempo trabalhando de forma lúdica, sentimentos e atitudes como concentração, criação, expressividade, raiva, fragilidade, medo, timidez , dentre tantos outros.
Furtado ainda diz que a escola precisa deixar claro quais são suas crenças, valores, missão, envolver e engajar a família no trabalho realizado, pois só assim conseguiremos gerir emoções, controlar impulsos, lidar com situações frustantes, e ao mesmo tempo, sendo empáticos, evitando assim cenas de onipotência fantasiosas de nossos alunos que vivem e viverão constantemente no decorrer da adolescência o famoso cabo-de guerra professor-aluno, além de desgatar um relacionamento que durará 200 dias letivos, ainda criará simpatizantes e antipatizantes da ação do professor na sala de aula. Por isso precisamos utilizar o bom senso, a psicologia e neutralizar esses comportamentos negativos, pois na época da ditatura tinhamos a palmatória, hoje possuímos uma arma bem mais forte que é a afetividade.
Estudos constantes sobre a faixa etária e as etapas do desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos também são instrumentos valiosos para ultrapassarmos esses obstáculos.
Pois alunos afetuosos, costumam gostar da escola, amam fazer atividades, são super-carinhosos com professores e funcionários , fazem tarefas de casa, participam das aulas, interagem com os colegas e são excelentes no coportamento. Mas agora, acorde, seu sonho acabou, tá na hora de ir pra sala!
Isa Croesy

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