segunda-feira, 31 de agosto de 2009

EDUCANDO OS FILHOS

A difícil missão que não tem bula
Cada filho um temperamento, uma característica, um humor.Embora os pais sejam os mesmos as diferenças são evidentes, são seres diferentes, pensam diferentemente, agem de forma diversificada, afinal somos indivíduos únicos.Então por que insistimos tanto nas comparações????
Essas benditas comparações causam estress, afastam os irmãos, criam rivalidade e competição.
Você seria capaz de dizer qual filho você ama mais??? Garanto que não! Você gosta do jeito carinhosos de um, do jeito despojado de outro, da atenção de um , do humor de outro, do jeito metódico de um e por ai vai.
Filhos são como rosas impossíveis achar duas iguais, até a impressão digital é diferente.
Quando fazemos as famosas chantagens infantis estamos criando danos irreversíveis nos relacionamento de nossos filhos....,mas se eu pedisse a seu irmão ele fazia.
É a mesma coisa que dizer : -"Espere seu pai chegar que você vai ver!. Para que esperar o pai, você como mãe não tem autoridade suficiente para chamar a atenção, para impor limites.
Limite, essa é a palavra do século. Nossos filhos choram, mas como você quer ver a novela para ele calar a boca, você deixa, ele pensa: HUmmmmmmm funciona! E todas as vezes que quiser algo, vai irritar você dessa forma, que para se livrar da situação vai permitir, aiiiii já foi, para recuperar a autoridade perdida você terá que percorrer um longo caminho de volta.
Mesmo com o corre-corre do dia-a dia, precisamos fiscalizar as atividades escolares, o horário de dormir, as amizades, pois embora com 16, 18, 20 ainda são adolescentes, ainda estão em formação e é nessa fase que podemos passar os nossos valores para eles, porque depois é confiar nesses valores passados, pois vem o grupo que vai exercer uma influência muito maior que a família e se não tiver uma boa estrutura emocial podemos perder nossos filhos para rua, ou nos arriscarmos a que eles aprendam da forma mais dolorosa.
Quando o coordenador, o diretor, o professor chama você à escola, longe de querer ocupar seu tempo,e o dele, ele está sinalizando que seu filho necessita do seu apoio, são nossos aliados na arte de educar, de formar esses valores, tão incomuns na nossa sociedade.
Longe de ser uma bula, é um desabafo de uma mãe educadora que se questiona e convida a todos para o mesmo questionamento: De que forma mesmo estou educando meus filhos? Tenho dedicado o tempo necessário? tenho sido o amigo e companheiro que ele espera que eu seja?
Caso sua resposta seja negativa ou caso você não tenha resposta a dar, acalme-se, sempre é tempo de recomeçar.
Como diria Raul Seixas..." Tente outra vez"
Isa Croesy

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