Com a difusão universal e instantânea dos meios digitais,
fica cada vez mais difícil acompanhar em tempo real o crescimento da rede.
A proximidade com o realidade e a interação com a terceira
dimensão prende a nossa atenção e torna a aprendizagem lúdica e interativa, nos
co-responsabilizando com o aprendizado.
A velha lousa
elotrônica deu origem aos óculos 4D ou 3D para alguns que faz com que viajemos
no corpo humano, viajando pela cadeia de DNA como viajamos pela paradisíacas
praias do nordeste. Além da possibilidade de imprimir em impressora 3 D e ver
tomar forma desenhos e formas inimagináveis. Facilitando o aprendizado e
trazendo à realidade a escola Três ponto zero. Saindo da Ciência passeamos pelo
Português com imagens fantásticas, hipertextos e atividades coletivas por e-mails
que nos propiciam alterar o que lá está e ao professor saber quem, quando e
ainda voltar ao texto original, avanço? Com certeza! A aprendizagem deixou de
ser algo estático para se transformar em algo concreto onde o erro se torna uma
forma de aprendizagem, abrindo várias formas de diálogos e tantas outras
linguagens. Todas as disciplinas se convergindo para o mesmo conteúdo e a
partilha, o dividir, o construir coletivo é algo realmente fascinante, pois a
aprendizagem se dá a cada segundo, a cada suspiro. Nem tudo são flores no mundo
virtual, não poderíamos deixar de citar os Bullings e os jogos virtuais, exigindo
uma preparação da turma para encarar com responsabilidade as redes, As Startups
pelo baixo custo viralizou e tem para todos os gostos, requerendo do professor
estudo, preparo e controle e principalmente persuasão. Hoje a aprendizagem se
dá muito mais pela forma como é conduzida que por imposição. Daí a necessidade
de conscientizar e não doutrinar o aluno para o queremos.
Elemento vivo e protagonista no processo, na maioria das
vezes com conhecimento muito maior que o professor, temos que utilizar a inteligência
emocional e fomentar esses talentos natos dessa geração tão bem relacionada com
as teclas e gameficação, onde onde "joguinhos" viram elementos de
aprendizagem muito mais que entretenimentos, como descobridores de talentos ao
invés de desinteresse pelo tema.
Definitivamente a tecnologia e as redes interativas vieram
para ficar e serem utilizadas como instrumentos de aprendizagem, a favor do
conhecimento e um grande aliado do professor no processo ensino-aprendizagem.
O Bulling precisa ser explicado e trabalhado, assim como a
segurança no meio digital. Facilmente superados com um bom planejamento e um
material mais interessante e ilustrativo que aproxime o aluno da prática da
leitura e consequentemente dos meios acadêmicos. Formaremos muitos pensadores e
cientistas com o apoio tecnológico e não nos esqueçamos que a curiosidade é
natural dessa faixa etária que é mais um trunfo para tornar o aprender e o
apreender um processo real de aquisição de saber, troca, interação e
compartilhamento, coadunando com os ideais do ensino. E não falo só do uso do
computador , mas de toda tecnologia disponível, desde o velho rádio, caixa de
som até as impressoras 3D e não nos esqueçamos que nosso maior material humano
é a criatividade , interesse e curiosidade dessa faixa etária que não tem
limite e que devemos explorar ao máximo, transformando em escrita todo processo
de aprendizado para que tenhamos registros e algo concreto da produção, além de
incentivarmos alunos leitores, pois especialistas em robótica , com certeza, teremos
muitos. Assim construiremos uma escola viva, ultrapassando os muros e ganhando
espaços com projetos maravilhosos que beneficiarão muitos, além de termos um
equipamento potente de combate à evasão, ao absenteísmo, a reprovação e quiçá
as velhas salas convencionais.
A troca de conhecimento será tão intensa que teremos de
volta o ânimo em ensinar, dando cor, forma e fórmulas a esse caótico método
atual de aprender o que não apreendemos.
"Startup significa o ato de começar algo, normalmente
relacionado com companhias e empresas que estão no início de suas atividades e
que buscam explorar atividades inovadoras no mercado. ... Um modelo de negócio
é a forma como a empresa gera valor para os clientes”. E esse novo modelo
tecnológico nos dará a oportunidade de formar alunos protagonistas,
empreendedores. Vislumbrando outras alternativas de mercado de trabalho que não
mais o falido emprego público. Experimentando a concorrência e seguindo a
tendência da sua vocação. Explorando o novo modelo de mercado e as novas legislações
trabalhistas. Além do maior desafio: ter uma startup não significa ter sucesso,
mas são desafios que podem ser superados com uma boa metodologia, problema
maior é conseguir profissionais que se desapeguem dos valores tradicionais e
comprem essa nova ideia se adequando ao novo modelo docente exigido pelo
mercado. Exigirá mudança não só dos profissionais docentes, mas também dos currículos
escolares e da quebra de velhos paradigmas...não início novas tecnologias
porque não tenho equipamentos, não uso novos equipamentos porque não tenho
profissionais qualificados e a velha história do cachorro correndo atrás do
rabo. A realidade é que os alunos já deram o primeiro passo e já utilizam as
novas tecnologias assim como professores mesmo que não explorem cem por cento
do material como deveriam fazer, mas dentro de pouco tempo teremos uma mudança
real no sistema educacional que está agonizando e clamando por mudanças e
profissionais arrojados que ousem e queiram um futuro diferenciado,
principalmente para o ensino público e gratuito. Caso contrário, estaremos
fadados a fechar as portas das nossas Instituições de ensino.
Outro desafio surge junto com as startups; o cliente, cada
vez mais consciente exigente, vais exigir a formação mais humana, daí vem meu
fascínio pelo tema, trabalhar a tecnologia em benefício do humano, aproximando
as relações de quem produz e para quem o produto é produzido estudando as
reações e aproximando as relações sem que se torne algo distante e tecnicista.
Uma geração mais ligada nos valores éticos e preocupada na
satisfação do cliente
Uma tecnologia à serviço da população e da auto
sustentabilidade e consequentemente mais humana.
Acredito nessa geração, acredito nessas mudanças e quero
muito fazer parte desse processo, não só como expectadora, como executora A
tecnologia, pode sim, humanizar as relações, depende exclusivamente da forma
que vamos conduzi-las, sendo a ferramenta que vai aproximar as gerações. Será,
sem dúvida a profissão da próxima década.
Isa Croesy