segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Educação infantil

Inspirada nas afirmações de Marilene Ribeiro dos Santos
Secretária de Educação Especial


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) preconiza quea educação infantil, como primeira etapa da educação básica, deve ser oferecida em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos.
A educação especial, no entanto, antes mesmo da promulgação da LDB/96, já entendia que o atendimento especializado oferecido a crianças com necessidades especiais era de competência da área educacional, definindo esse atendimento como Estimulação Precoce.
Com o objetivo de sistematizar os serviços educacionais especializados oferecidos a crianças na faixa etária de zero a três anos, o Ministério da Educação publicou o documento Diretrizes Educacionais sobre Estimulação Precoce – Série
Diretrizes nº 03, cuja finalidade era fundamentar a implantação e atualização do referido programa.
A partir dos movimentos internacionais e da LDB, efervesceu, no País, um movimento de enorme força sinalizando que todas as pessoas têm direito à educação, independentemente de classe, raça ou gênero, incluindo aqueles que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais e intelectuais, decorrentes de fatores inatos
ou adquiridos, de caráter temporário ou permanente e que, no processo de interação sócio-ambientais, apresentam necessidades educacionais especiais. Considerando o caráter preventivo do atendimento educacional a essas crianças inclui-se, também, os bebês considerados de “risco” para o desenvolvimento normal.
Diante dessa nova orientação sobre a educação de alunos com necessidades especiais e da atual definição de Educação Especial como modalidade de ensino, o Ministério da Educação elaborou o Referencial Curricular para a Educação Infantil – Estratégias e Orientações para a Educação de Crianças com Necessidades Especiais, cujo o objetivo é subsidiar a realização do trabalho educativo junto às crianças que apresentam necessidades especiais, na faixa etária de zero a seis anos .
Esse documento é fruto da discussão de muitos profissionais, entre consultores, educadores representantes de organizações governamentais e não-governamentais, representantes das Instituições de Ensino Superior, técnicos do Ministério da Saúde, da Assistência Social e da Coordenação de Educação Infantil do MEC, além de pais de alunos. Todos contribuíram com conhecimentos diversos, provenientes de experiências práticas, reflexões acadêmicas e informações científicas.
O Referencial foi concebido para ser utilizado como um guia de reflexão que possa servir de base para a ação educativa dos profissionais que atuam junto a crianças com necessidades especiais na Educação Infantil, respeitando a especificidade de cada criança e a diversidade cultural do País.
Com esse documento, o Ministério da Educação pretende:
- redimensionar o atendimento especializado oferecido a essas crianças, mediante atualização de conceitos, princípios e estratégias;
- orientar e apoiar o atendimento educacional em creche e pré-escola, por meio do esforço conjunto dos gestores das políticas de educação, saúde e assistência social.
A parceria estabelecida entre as áreas da Educação, da Saúde e da Assistência Social é imprescindível para a construção de propostas educativas que melhor respondam às necessidades específicas das crianças e de seus familiares nas diferentes regiões do país.

Marilene Ribeiro dos Santos
Secretária de Educação Especial

A proposta apresentada pela Profª Marilene é vital para funcionamento de creche e séries iniciais, inicia-se ai a base para o ensino de 9 anos, dentro da proposta de política pública diferenciada que vai além da mudança da terminologia de afabetização para 1º ano.
Durante o pós -guerrra carregou-se o estigma de criança ia para creche para se socializar, também, mas além da socialização o principal papel da creche é a estimulação precoce da criança que se faz através de atividades, dança, educação física, dança, teatro, brincadeiras,estimulação do tato, visão, audição motricidade e o que mais se fizer necessário.
Com a questão da inclusão, cresce a responsabilidade das escolas e educadores, devendo os mesmos formarem grupos de estudos didático e metodológico e estabelecerem um grupo para estudos de casos, registrar o desenvolvimento da criança e estudar diferentes formas de estimulá-la sem se tornar massante ou cansativa, pois a visão que a criança terá do processo educativo está nas mãos desses profissonais e esperamos que sejam os mais preparados possíveis.

Isa Croesy

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