sábado, 22 de maio de 2010

Aprender um desafio reconstrutivo

APRENDER: Um Desafio Reconstrutivo




Lucia Pinto Gomes

Lindinalva Alves Moreira



RESUMO

Aprender: o desafio reconstrutivo. Esse artigo discute os pressupostos teóricos de uma ação pedagógica voltada para a formação de conceitos das disciplinas a partir de proposta didático-pedagógica desenvolvida no contexto do ensino-aprendizagem.

A Educação visa ao desenvolvimento global do aluno, não se limita apenas ao domínio cognitivo, exige a expressão de valores, atitudes, sentimentos, crenças e aspirações. Visando a preparação do aluno para o exercício da cidadania, trabalhamos valores, normas e atitudes para o desenvolvimento individual e coletivo. Nossos alunos são preparados para os grandes desafios que haverão de enfrentar no mundo competitivo em que vivemos. Nossa Escola se dedica com entusiasmo e profissionalismo à educação e, como resultado dessa dedicação, conquista a confiança da comunidade.

Com esta metodologia desenvolve uma temática sobre as relativas compreensões das ações entre educador e educando e seus desafios. Precisa cuidar para que o processo educacional evidencie-se pelo desafio educativo e formativo. Transformar um “pesquisador profissional” em um “profissional pesquisador”.



PALAVRA – CHAVE: Educação. Ensino-aprendizagem. Desafios. Inovações pedagógicas.

INTRODUÇÃO



Este artigo apresenta a tendência vigorosa de compreender a aprendizagem como fenômeno reconstrutivo, ressaltando a pesquisa como seu ambiente próprio. O artigo tem como principal finalidade de analisar os conhecimentos educacionais como ferramenta de compreensão e transformação do mundo em que vive, e ter a noção da intelectualidade de cada ser, buscando maneiras ou aspectos que estimulem interesse, formas críticas de verem o meio, investigar, vendo as disciplinas como desafios reconstrutivos.

Consolidar saberes, habilidades e valores pautados na práxis pedagógicos crítica e reflexiva, através da análise da realidade educacional e das produções acadêmicas que foram relevantes na Licenciatura em Pedagogia.

Nesse mister, procede a um diagnóstico da realidade escolar, desenvolve análise documental para situar as ações no contexto do movimento de reorganização curricular e de renovação das formas de difusão do conhecimento Pedagógico e encaminha perspectivas de intervenção na realidade pesquisada. Pois esse minucioso documento produzido pelos Graduandos Lúcia Pinto Gomes e Lindinalva Alves Moreira do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Luterana do Brasil na modalidade de Educação a Distância, na UP de Contendas do Sincorá-BA, consistindo em um trabalho de sistematização, registro, reflexão e auto-avaliação da práxis pedagógica desenvolvida no percurso da sua vida acadêmica. O desafio para os estudantes de licenciatura em Pedagogia é mudar a forma de pensar e de ensinar.

O papel da educação na sociedade tecnológica é a centralidade do conhecimento nos processos de produção e organização da vida social rompe com o paradigma segundo o qual a educação seria um instrumento de “conformação” do futuro profissional ao mundo do trabalho. Disciplina, obediência, respeito restrito às regras estabelecidas, condições até então necessárias para a inclusão social, via profissionalização, perdem a relevância, face às novas exigências colocadas pelo desenvolvimento tecnológico e social.

“O papel da educação é de nos ensinar a enfrentar a incerteza da vida; é de nos ensinar o que é o conhecimento, porque nos passam o conhecimento, mas jamais dizem o que é o conhecimento. ( …) Em outras palavras, o papel da educação é de instruir o espírito a viver e a enfrentar as dificuldades do mundo”.

Edgar Morin (entrevista tve brasil - 02/12/02).

As pesquisas e práticas pedagógicas têm a finalidade explícita de tornar os indivíduos participantes do processo educativo. Portanto, sob essa visão, firma-se o desejo e a responsabilidade de passar por essa experiência de grande importância para complemento da formação enquanto educadores e construtores de uma sociedade mais justa, humana e solidária.

A partir da obra de Piaget, a construção do conhecimento recebeu o nome de "construtivismo". No entanto, o reconstrutivismo vai além, porque considera que, normalmente. Reconstruímos conhecimentos, porque partimos do que já conhecemos, aprendemos a partir do que já está disponível na cultura; a construção do conhecimento também pode ocorrer, mas é um passo de originalidade acentuada, dificilmente aplicável no dia-a-dia. A aprendizagem reconstrutiva apresenta-se como um desafio no que se refere ao ato de aprender; é mais do que de ensinar; tem como contexto central a formação da competência humana. Assim, este tipo de aprendizagem, aproxima-se mais do saber pensar e do aprender a aprender, diferente substancialmente das idéias relacionadas à qualidade total. Ao mesmo tempo, a presença do professor é considerada componente intrínseco da aprendizagem, por ser esta uma habilidade humana e social, não eletrônica ou apenas técnica.

O desafio da aprendizagem reconstrutiva alimenta- se igualmente de certas linhas de pensamento do conhecimento pós-moderno, sobretudo no que se reporta à problemática da incerteza, da complexidade do real e da interdisciplinaridade. Ao contrário do ensino, que se esforça por repassar certezas e que é reconfirmada na prova, a aprendizagem busca a necessária flexibilidade diante de uma realidade apenas relativamente formalizada, valorizando o contexto do erro e da dúvida: quem não erra, nem duvida, não pode aprender. Trata-se, pois, de uma visão mais dinâmica do processo de aprender, que combate, com veemência, a propensão instrucionista ainda existente, fixada no treinamento de fora para dentro e marcada pela idéia de ensino, cujas teorias estão presas ao como ensinar, e não, com o como aprender. Ainda se teima em desmerecer e desprezar a aprendizagem da e para a vida, sem os estereótipos da escola. Conserva-se o sentido forte da avaliação sistemática, entretanto, é através da aprendizagem da e para a vida que a avaliação deve ser considerada como sinônimo de aprendizagem e que, no fundo, é sua única razão de ser. Nessa concepção, inclui-se uma forte crítica à aula expositiva, geralmente distribuidora de certezas, doutrinadora, instrutiva e de treinamento.

Ainda que muitos professores esforcem- se por tentar que suas aulas aconteçam dentro de um ambiente participativo, a marca deixada é a de conhecimento imposto de fora para dentro e de cima para baixo e, o aluno, a rigor, não é, verdadeiramente, sujeito de sua própria história. Já na visão reconstrutivista, a aprendizagem alimenta- se da dúvida e das incertezas, nutre-se da flexibilidade das indagações profundas, vê no saber pensar a dinâmica permanente de um movimento aproximativo que jamais se esgota em si mesmo, aprende a aprender.

É preciso que se entenda definitivamente que, não se pode questionar sem ser questionado, não se pode formar consciência crítica sem tê-la, não se pode avaliar sem ser avaliado. A coerência da crítica está na autocrítica, e é por isso que, quem sabe pensar, sabe, sobretudo, que sabe pouco. Aprender não significa acabar com as dúvidas, mas conviver criativamente com elas. O professor, não deve, jamais, tirar dúvidas, mas fazer com que outras tantas surjam. O conhecimento faz parte de um processo dinâmico de questionamento permanente, não gerando respostas definitivas, mas perguntas inteligentes. O professor que tira dúvidas inibe o aluno de aprender, pois impede que se realize o processo de saber pensar. E quem sabe pensar, não encontra coisas definitivas, mas harmoniza-se com a imprecisão da realidade e a precariedade da ciência.

A formação da consciência crítica e criativa faz parte do saber pensar, que é, antes de tudo, saber desconfiar e desconstruir, ler a realidade com olhos bem abertos. De certa maneira, a aula tem a ver com aprendizagem, assim como o ensino tem a ver com educação. Ambos existem e se interconectam, mas é apenas o segundo termo que tem o real sentido educativo.





DESENVOLVIMENTO



O objetivo dessa análise é abordar o papel e o lugar da Educação, do Conhecimento, do Educador, do Educando e da Escola, na construção do seu Projeto Político-Pedagógico e a inserção dos professores, em seu pleno exercício da cidadania e analisar o movimento educacional na tecnologia e sociedade, no contexto atual da educação básica e as estratégias metodológicas de ensino e aprendizagem nas disciplinas atuais.

Bem como potencializem a interação entre aluno-professor e aluno-aluno para a permanente negociação dos significados dos conteúdos curriculares, de forma a propiciar formas coletivas de construção do conhecimento.

A partir daí pode se especificar sobre:

• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações;

• Conhecer e refletir sobre a importância e o papel da educação a partir de sua constituição histórica;

• Reconhecer a Pesquisa e Prática Pedagógica como campo necessário de interação com as demais disciplinas, construindo e produzindo diversos saberes;

• Compreender princípios e métodos da Pesquisa e Prática Pedagógica, como campo estrutural/organizacional de desempenho sistemático da práxis pedagógica;

• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, Ética, estética, de inter-relação pessoal;

• Mostrar os conhecimentos adquiridos no decorrer da formação;

• Mudar a visão dos aprendizes a respeito do pensamento Pedagogico;

• Mostrar relatórios que auxiliou e podem auxiliar em estudos e trabalhos futuros;

• Identificar as aplicabilidades dela em sala de aula;

• Transmitir a educação de formas inclusiva, visando a maior compreensão do conteúdo abordado.

• Identificar e discutir a animação do conhecimento na metodologia e na sociedade numa abordagem mediada pelo ensino e aprendizagem das Informações Pedagógica.

O primeiro contato ocorrido nas escolas com os Estágios Supervisionados constatou que as propostas significativas a respeito da analise e compreensão e a formação do individuo, estimulando a participação do mesmo em seu ambiente. Essas propostas detiveram a base para a pesquisa analise e pratica durante a passagem acadêmica.

A abordagem da interdisciplinaridade proposta pelos Estágios permitiu o trabalho interdisciplinar espontâneo, como uma conseqüência da metodologia empregada. Quando o professor proporciona ao aluno situações que lhe permitem construir seu conhecimento, o ensino torna-se interdisciplinar, uma vez que o educando buscará dentro de suas necessidades, outros componentes curriculares.

O currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva.

Segundo os PCNS o papel da educação deve está alicerçada nos quatro pilares da educação:

“A educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural e também a educação devem ser estruturados em quatro alicerces: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver e aprender a ser (UNESCO, BRASIL, p. 31,1999).”

A aprendizagem é a ação ou reação que é desencadeada por um sentimento de desajustamento experimentado pelo individuo diante da quebra do seu equilíbrio vital por uma situação nova, e se dá no sentido de produzir uma resposta conveniente à nova situação para restaurar esse equilíbrio, e passa as integrar o equipamento de comportamentos adquiridos pelo sujeito.

O profissional deverá demonstrar capacidade de promover a integração contínua dos saberes na prática Pedagógica, articulada a uma postura crítica e reflexiva da realidade sócio-espacial e cultural de onde se está inserido, proporcionando meios do educando compreendendo a educação como fator construtor da cidadania e a importância do professor na melhoria da qualidade de vida.

O estudo sócio-histórico-educacional da pesquisa e da prática pedagógica permite a ampliação de reflexões sistemáticas das concepções e práticas da visão do currículo e planejamento, permeada de ideologias, cultura e relações de poder, refletido na ação/formação do educador. Ressaltamos que aprender significa elaborar uma representação pessoal do conteúdo objeto da aprendizagem, fazê-lo seu, interiorizá-lo, integrá-los nos próprios esquemas de conhecimento, exigindo uma constante revisão da prática educativa e, principalmente, um educador/pesquisador. Dessa forma, a concepção de projeto integrador aqui adotado é a de um espaço de trabalho interdisciplinar, destinado não só à apreensão pelo aluno de conteúdos, conceitos, procedimentos e atitudes, mas de uma postura reflexiva e crítica e de um sistema de valores morais.

Diversificada foram às teorias que dão auxilio no decorrer de longas jornadas, e muitos teóricos contribuíram para o êxito de trabalhos e estruturação de conhecimentos nesse processo.

Para a Gestalt representada por Koffka, Köhler e Wertheimer, aprender é reagir a situações totais, descobrindo as relações no todo percebido. É um processo ativo, inteligente e global de aquisição de estruturas, de formas; é perceber relações, estruturar o campo percebido.

Para Piaget o fenômeno da aprendizagem manifesta-se como uma modificação de conduta resultante da transformação de um esquema de ação, de natureza sensório-motora ou cognitivo-reacional, cuja tendência inicial é assimilar objetos, incorporando-os a certo padrão de conduta já existente, o qual pode se transformar sob o efeito da acomodação aos objetos.

O processo de aprendizagem para Paulo Freire 1989, “A apreensão do conhecimento do objeto é estabelecida fundamentalmente no alto de ensinar e de aprender, do qual o educando e educador faz parte”.

Nessa perspectiva, aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina.

“Ter afinidade é muito raro, mais quando ela existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Ela existe antes de conhecimento, irradia durante, perante e depois que as pessoas deixarem de estar juntas”. (Artur da Távola).

Partindo desse pensamento acima se pode entender o quanto é importante ter afinidade com o que se faz, principalmente quando se fala da ação docente. Esse gosto por ser um educador norteará o processo de ensino-aprendizagem para direções de sucesso e realização pessoal e profissional, sonhos tão almejados a serem realizados por todos. Essa capacidade de gostar do que se faz, nos leva ao desejo de aprimorarmos ainda mais o nosso ofício, assim sendo, melhor serviremos ao próximo com as nossas aptidões aperfeiçoadas em bem canalizadas em alvos certos.

Atualmente não basta canalizarmos energias e recursos diversos para o melhoramento do processo de Ensino-Aprendizagem no espaço escolar. Deve haver sim um esforço no sentido de se centralizar as energias no tratamento dos assuntos que fazem parte da vivência do educando, como também que transmita significados na ação do educador.

Diante do exposto acima, faz-se necessário destacar, que todo processo que encaminhou a prática pedagógica, contribuiu para o sucesso pessoal e profissional.





CONCLUSÃO



A realização deste artigo foi obter um analise no rendimento do trabalho que o curso de licenciatura em Pedagogia foi capaz de garantir. O efeito combinado dos resultados foi suficiente para atingir um percentual do objetivo do curso. Como o esperado foi atingido com um índice de aprendizagem considerável. Os resultados apresentados naquela sala lotada e difícil de controlar foram além das expectativas de muitos, porém, com esforço e muito trabalho obteve êxitos sobre as dificuldades.

Sabe-se que não é fácil ter êxitos nas varias áreas da vida, e que muitos são os empecilhos que atrapalham a caminhada, mas, com garra, com ousadia, coragem, determinação, entre outros, podem concretizar sonhos, e vitórias chegarão. E a aprendizagem flui na caminhada, os resultados são frutos que estão colhendo, onde os profissionalizantes já estão lecionandos e fazendo valer a longa jornada durante todo esse curso. E a aprendizagem se torna algo continua em muitas vidas, aprendendo com as experiências vivenciadas com os alunos em classe.

Julgar o conhecimento durante todo esse curso, ou fazer uma estatística seria algo que daria imprecisão, mas o que determinará a aprendizagem e o que esse curso ofereceu será a uma vida como profissionais e que profissionais serão.

Sabe-se que os resultados foram proveitosos, e as aprendizagens cometidas por meio dos mestres foram de bom grado, e os estudos a cima dos temas transversais como foi explanado, foi algo que capacitou para estar aptos e integrados no âmbito escolar e nas perspectivas futuras com relação à educação.

Estar estagiando em escolas a níveis diferentes no fundamental e na educação inicial, obteve experiência, e possibilitando praticas pedagógica, e envolveu no mercado de trabalho.

Praticando uma pesquisa pedagógica na qual a aprendizagem não ocorra apenas na sala de aula, mas em todos os campos da sociedade, onde o processo de ensino formal se dê em conjunto com a educação informal, integrando-se às redes e relações que conectam as pessoas na escola, na comunidade, no mundo, com impacto na transformação da realidade.

Um jeito novo de educação onde o exercício da cidadania seja à base de ensino, na qual as dificuldades enfrentadas pelo professor como: a dinâmica e as condições apropriadas não prejudiquem o conhecimento e habilidades básicas do educando, tendo como preocupação principal a participação critica solidária, criativa e construtiva dos alunos no enfrentamento de problemas reais da escola, na comunidade e na vida social.

Essa visão de uma escola que se compromete com a mudança social tem raízes no pensamento de educadores como Freire, o qual acreditava que “se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco, a sociedade muda”.

O professor não pode ensinar conhecimentos que desconhece e desenvolver nos alunos competências que não possui, por isso é preciso que os docentes tenham desenvolvido tais competências de forma plena, ou seja, devem ter um bom domínio das habilidades e competências previstas para os ingressantes do ensino.

É preciso que o professor ensine com uma atividade humana e mostrando que existem riscos e benefícios na aplicação dos conhecimentos Pedagógicos.

Por tanto, habilidades, competências e ética são excepcional na vida profissional do professor.

“Tudo o que é útil, e tudo o que é nobre na terra, exige preparação” (Albino Teixeira).

Contudo, o professor é peça essencial na tarefa de educar e ensinar com consciências e sensibilidade, tornando-se um profissional reflexivo e critico, formando pessoas para a humanidade em busca constante de informação e conhecimento para um futuro melhor e mais digno.

Sendo protagonista dessa aprendizagem, resumo o sentimento a essa citação de Paulo Freire:

“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que - fazeres se encontra um no corpo do outro. Enquanto ensino contínuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (Freire, 1996, p. 14)”.



O trabalho realizado foi um desafio reconstrutivo, proveitoso de tal forma que poder compartilhar experiências nos dar prazer e certo ar de superação em mais um obstáculo vencido em uma vida. E isto implica três pressupostos: auto-realização do educando; qualificação para o trabalho; e preparo para o exercício consciente da cidadania através de uma política pedagógica que estimule o estudante a pensar de forma crítica e consciente.

"Uma educação completamente diferente da colonial. Uma educação pelo trabalho, que estimule a colaboração e não a competição. Uma educação que dê valor à ajuda mútua e não ao individualismo, que desenvolva o espírito crítico, a criatividade e não a passividade. Uma educação que se fundamente na unidade da prática e da teoria, entre o trabalho manual e o trabalho intelectual que, por isso, incentive os educandos a pensar certo. Uma educação que não favoreça a mentira, as idéias falsas, a indisciplina. Uma educação política, tão política quanto qualquer outra educação, mas que não tenta passar por neutra. Ao proclamar que não é neutra, que a neutralidade é impossível, afirma que a sua política é a dos interesses do nosso Povo." (FREIRE, 1999).





REFERÊNCIAS



BRASIL – Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio- Bases legais, V, 1, 2, 3.Brasília: MEC, 1999.

DEMO, Pedro. Aprender: O Desafio Reconstrutivo. In: Metodologia do Trabalho Científico. Salvador 2005, pgs 02 a 08.

DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo 11. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1989.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1997.

FREIRE, PAULO. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à pratica educativa. 17 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. Cortez, 1999.

FULLAT. Octavi. Filosofias da Educação. Vozes, RJ, 1994.

GARRIDO, Selma. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez 2001. Pg 62.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo, Cortez, 1995.

TÁVOLA, Artur da. Sobre a Afinidade. Textos. In: Módulo 2: Fundamentos Histórico-Filosóficos da Educação, p. 36.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Lisboa: Antídoto, 1997

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