quinta-feira, 3 de março de 2011

CONTRIBUIÇÃO




Certa vez, um pai caminhava com seu filho em uma estrada, quando encontraram um tronco de árvore no meio do caminho. O pai desafiou a criança a tirar o tronco de lá. O pequeno foi lá, empurrou, puxou, bufou, chutou, gritou, e nada do tronco sair do lugar.
— Use toda sua força – disse o pai.
E lá foi o pequeno tentar até ficar vermelho, lutando contra o tronco que insistia em ficar no meio da estrada.
— Você não conseguiu movê-lo, filho, porque você não usou toda a sua força.
— Usei, pai, de verdade – disse o menino, sem fôlego.
— Não usou, não. Você não pediu a minha ajuda.
A criança só viu, ali na frente, a força que ela tinha em seu pequeno corpo; se pensasse um pouco, teria percebido que o pai era uma enorme reserva de força à disposição. Um pouco mais de agilidade mental, e talvez tivesse improvisado uma alavanca com galhos, para multiplicar a força gerada pelo pai e por ele.

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