segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O lenhador e a raposa




Antonio acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando muito tarde da noite.
Ele tinha um filho lindo de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, por ter perdido sua mulher há pouco tempo,
tratava a raposa como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o Antonio ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê.
Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada, lembrava sua esposa falecida.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, e, portanto não era um animal
confiável, e quando sentisse fome comeria a criança.
E o Antonio dizia com grande coração, a raposa é de minha máxima confiança e jamais faria isso.
Hei!!! Jamais ela vai comer meu filho.
Um dia Antonio, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou em casa e viu a raposa com sua boca
totalmente ensangüentada.
O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou um machado na cabeça da raposa.
Desesperado, entrou correndo no quarto.
Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta.

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